excesso de capacidade ociosa e a crescente importação de aço chinês por países latino-americanos trarão nuvens negras ao setor siderúrgico da região em curto e médio prazo, pelo menos na opinião de alguns especialistas reunidos no 24º Congresso Brasileiro do Aço que começou nesta quarta-feira no Rio de Janeiro.
“O excesso de produção no mundo está levando a região a importar cada vez mais produtos siderúrgicos, principalmente da China, e em muitos casos subsidiados, o que provoca desindustrialização e desemprego no setor na América Latina”, alertou o presidente do grupo siderúrgico argentino Ternium, Daniel Novegil.
O presidente da empresa de consultoria Reserch & Consultin Group AG, Joaquim Schröder, que também participa do congresso, considerou que foi “uma decisão inteligente” a das siderúrgicas da América Latina de adiar seus planos de investimento “até encontrar um momento mais oportuno”.