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Exportações de aço do Brasil para os Estados Unidos sobem após tarifa

Vendas de aço para os EUA aumentaram tanto em valor quanto em volume

 

No primeiro mês após a introdução da tarifa de 25% pelo governo do presidente Donald Trump sobre o aço importado pelos Estados Unidos, as siderúrgicas brasileiras aumentaram as vendas do produto para o país. Em junho, as exportações de aço do Brasil para o mercado norte-americano somaram US$ 548,6 milhões, quase o triplo em relação a junho de 2017 (US$ 210,8 milhões).

Um dos fatores que explicam o aumento das exportações de aço foi o fim da greve dos caminhoneiros. Por causa da paralisação, as vendas do produto para os Estados Unidos caíram para US$ 110,8 milhões em maio.

Outro fator que pode ter ajudado a elevar as vendas de aço foi a exclusão do Brasil da sobretaxação. Depois de negociações, o governo norte-americano concordou em excluir o aço brasileiro, argentino e sul-coreano da tarifa de 25% mediante a imposição de cotas de exportação.

No caso do Brasil, o limite para o aço semiacabado (como blocos e placas), usados como insumo por siderúrgicas norte-americanas, equivalerá a 100% da média exportada de 2015 a 2017. Para os produtos acabados (aços longos, planos, inoxidáveis e tubos), a cota corresponderá a 70% desse montante. Os limites entraram em vigor em 1º de junho.

 

Fonte: Época Negócios

A tarifa de 25% nas importações está suspensa também para Argentina, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, México e membros da União Europeia

 

São Paulo – A Casa Branca confirmou que vai conceder ao Brasil isenção da tarifa de 25% às importações de aço e 10% para as de alumínio até 1º de maio.

 

A barreira comercial está suspensa também para Argentina, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, México e membros da União Europeia.

Segundo a Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai decidir até 1º de maio se a pausa nas restrições comerciais continuará valendo.

“A suspensão vale até 1º de maio devido à discussão pendente sobre meios alternativos e satisfatório de longo prazo para lidar com as ameaças à segurança nacional dos EUA”, informou a Casa Branca.

O anúncio do governo americano desfez uma confusão ocorrida na quarta-feira, quando o presidente Michel Temer falou sobre a exclusão do Brasil sem que a informação oficial tivesse sido confirmada. Nesta quinta-feira ainda havia cautela por parte do governo.

“Vamos aguardar a publicação para definir os próximos passos”, afirmou ao Broadcast, serviço de notícias e dados em tempo real da Agência Estado, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge. “Por enquanto o que nós temos são declarações”, disse.

O governo dos Estados Unidos se comprometeu ainda a acompanhar de perto as importações de aço e alumínio dos países isentos. De acordo com a Casa Branca, o presidente Trump “mantém ampla autoridade para modificar ainda mais as tarifas, inclusive removendo as suspensões ou suspendendo outros países”.

Trump designou ainda o secretário de Comércio, Wilbur Ross, para acompanhar “de perto” os pedidos de isenção de outros países.

 

Fonte: EXAME

 

A Produção industrial brasileira fechou o mês de maio com crescimento de 0,8% frente a abril, na série livre de influências sazonais. Esta é a segunda taxa positiva consecutiva registrada pela indústria brasileira, que em abril subiu 1,1%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (4) e dizem respeito à Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Brasil (PIM-PF). Com o resultado de maio, a indústria passou a acumular nos dois últimos meses expansão de 1,9%, eliminando a queda de 1,6% observado em março.

Quando os dados de maio são confrontados com o mesmo mês do ano passado (série sem ajuste sazonal), no entanto, a indústria brasileira registrou em maio último avanço de 4%, o maior crescimento acumulado para o total da indústria deste os 4,8%  registrados em fevereiro de 2014. A taxa acumulada dos primeiros cinco meses do ano ficou em 0,5%. No resultado acumulado dos últimos 12 meses (a taxa anualizada) o comportamento da indústria continua negativo: queda de 2,4%, prosseguindo com a redução no ritmo de queda iniciada com os -9,7% de junho de 2016.

Faturamento

Após cair 3,1% em abril deste ano, o faturamento da indústria brasileira voltou a crescer em maio, acompanhando o resultado positivo mensal observado em todos os demais itens da pesquisa Indicadores Industriais, divulgada na segunda-feira (3) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a entidade, em maio, o faturamento real da indústria brasileira aumentou 5,5% em comparação a abril deste ano. Já em relação ao mesmo mês de 2016, o crescimento foi 2,5%. Apesar disso, se forem somados os resultados dos cinco primeiros meses de 2017, a indústria continua amargando um faturamento 5,7% menor que o registrado no mesmo período de 2016.

A comparação entre os resultados acumulados nos primeiros cinco meses dos dois últimos anos resulta em quedas em todas as outras variáveis. Caso, por exemplo, do nível de emprego na indústria, que aumentou 0,1% na passagem de abril para maio, mas que, na comparação do acumulado em 2017 com igual período de 2016, registra queda de 4%. O mesmo aconteceu com o rendimento médio dos profissionais da indústria. Embora a CNI aponte que os ganhos médios dos trabalhadores têm crescido mês a mês desde março deste ano – atingindo um acréscimo de 0,7% em maio em comparação a abril deste ano – quando comparados os cinco primeiros meses de 2016 e de 2017, o resultado, este ano, ainda é 0,2% inferior ao do período anterior.

A massa salarial real paga pela indústria em maio foi 0,4% maior que no mês anterior, após os ajustes sazonais. Já na comparação de janeiro a maio de 2017 com igual período de 2016, nota-se queda de 4,2% na massa salarial real. Já o uso da capacidade industrial instalada, em maio, foi 0,8 ponto percentual superior a abril, um resultado 0,5 ponto percentual maior que o de maio de 2016. Na média do ano, até maio, contudo, o resultado está 0,5 ponto percentual abaixo do registrado no mesmo período de 2016.

A Produção industrial brasileira fechou o mês de maio com crescimento de 0,8% frente a abril, na série livre de influências sazonais. Esta é a segunda taxa positiva consecutiva registrada pela indústria brasileira, que em abril subiu 1,1%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (4) e dizem respeito à Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Brasil (PIM-PF). Com o resultado de maio, a indústria passou a acumular nos dois últimos meses expansão de 1,9%, eliminando a queda de 1,6% observado em março.  Quando os dados de maio são confrontados com o mesmo mês do ano passado (série sem ajuste sazonal), no entanto, a indústria brasileira registrou em maio último avanço de 4%, o maior crescimento acumulado para o total da indústria deste os 4,8%  registrados em fevereiro de 2014. A taxa acumulada dos primeiros cinco meses do ano ficou em 0,5%. No resultado acumulado dos últimos 12 meses (a taxa anualizada) o comportamento da indústria continua negativo: queda de 2,4%, prosseguindo com a redução no ritmo de queda iniciada com os -9,7% de junho de 2016. Faturamento Após cair 3,1% em abril deste ano, o faturamento da indústria brasileira voltou a crescer em maio, acompanhando o resultado positivo mensal observado em todos os demais itens da pesquisa Indicadores Industriais, divulgada na segunda-feira (3) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a entidade, em maio, o faturamento real da indústria brasileira aumentou 5,5% em comparação a abril deste ano. Já em relação ao mesmo mês de 2016, o crescimento foi 2,5%. Apesar disso, se forem somados os resultados dos cinco primeiros meses de 2017, a indústria continua amargando um faturamento 5,7% menor que o registrado no mesmo período de 2016. A comparação entre os resultados acumulados nos primeiros cinco meses dos dois últimos anos resulta em quedas em todas as outras variáveis. Caso, por exemplo, do nível de emprego na indústria, que aumentou 0,1% na passagem de abril para maio, mas que, na comparação do acumulado em 2017 com igual período de 2016, registra queda de 4%. O mesmo aconteceu com o rendimento médio dos profissionais da indústria. Embora a CNI aponte que os ganhos médios dos trabalhadores têm crescido mês a mês desde março deste ano – atingindo um acréscimo de 0,7% em maio em comparação a abril deste ano – quando comparados os cinco primeiros meses de 2016 e de 2017, o resultado, este ano, ainda é 0,2% inferior ao do período anterior. A massa salarial real paga pela indústria em maio foi 0,4% maior que no mês anterior, após os ajustes sazonais. Já na comparação de janeiro a maio de 2017 com igual período de 2016, nota-se queda de 4,2% na massa salarial real. Já o uso da capacidade industrial instalada, em maio, foi 0,8 ponto percentual superior a abril, um resultado 0,5 ponto percentual maior que o de maio de 2016. Na média do ano, até maio, contudo, o resultado está 0,5 ponto percentual abaixo do registrado no mesmo período de 2016.

Fonte: Amanhã 

Entretanto, especialista chama atenção para a dependência dos produtos básicos, já que a venda de manufaturados diminuiu no mês passado, e para a queda nas importações de bens de capital
São Paulo – Depois de crescer nos quatro primeiros meses de 2017, as exportações emendaram nova alta em maio. Com um avanço de 7,5%, na comparação com o quinto mês do ano passado, as vendas para o exterior chegaram a US$ 19,792 bilhões.

Assim, a balança comercial brasileira bateu novo recorde. Entre janeiro e maio deste ano, o superávit das transações internacionais chegou a US$ 29,032 bilhões, o maior desde 1989, quando teve início a série histórica do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). No confronto com o período de cinco meses de 2016, a balança comercial subiu 47,5%.

A exportação de produtos básicos ficou novamente entre os destaques. Com uma expansão de 11,6%, no embate com maio do ano passado, elas atingiram US$ 9,703 bilhões. As principais altas foram vistas nos embarques de milho em grão (922,3%, para US$ 53 milhões), petróleo em bruto (94,2%, para US$ 1,1 bilhão) e minério de cobre (62,5%, para US$ 224 milhões). Dois dos produtos mais exportados pelo Brasil, o minério de ferro (17,5%) e a soja em grão (7,7%) também avançaram no período, de acordo com dados apresentados ontem pelo Mdic.

A venda de manufaturados, por outro lado, não manteve o fôlego do primeiro quadrimestre e caiu 1,2%, para US$ 6,873 bilhões. As principais baixas do mês passado foram vistas em motores e geradores elétricos (-22,5%, para US$ 98 milhões) e polímeros plásticos (-4,4%, para US$ 171 milhões). Na opinião de especialista consultado pelo DCI, o resultado de maio traz um bom retrato do desempenho brasileiro em comércio exterior: dados melhores para produtos básicos e rendimento instável de mercadorias industrializadas.

“Os nossos números positivos costumam ser causados pelas commodities, enquanto que os aumentos de manufaturados são menos frequentes e normalmente estão ligados ao bom momento de um produto específico”, afirma André Mitidieri, economista da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex).

Esse desenho é “negativo”, avalia ele, porque indica uma grande dependência dos preços internacionais de produtos básicos, como o minério de ferro e o petróleo. “Estamos reféns dos ciclos [globais] e não temos nenhum controle sobre eles”, explica o entrevistado.

Terceira categoria de produtos exportados, os semimanufaturados avançaram 16,4%, no mês passado, e chegaram a US$ 2,778 bilhões. Entre essas mercadorias intermediárias, os destaques ficaram com as altas nos embarques de semimanufaturados de ferro ou aço (63,7, para US$ 429 milhões) e de açúcar em bruto (46,0%, para US$ 824 milhões).

No recorte por países de destino, houve aumento das vendas para alguns dos maiores parceiros comerciais do Brasil. Os embarques para a Argentina subiram 21,7%, enquanto que as exportações para os Estados Unidos cresceram 21,6% e para a China, 10,6%. No sentido contrário, os embarques do País para a União Europeia tiveram queda de 7% no período.

Importações em alta

As compras no exterior também tiveram resultado semelhante ao dos primeiros meses do ano. Mais uma vez, o aumento das importações foi acompanhado por uma queda nas aquisições de bens de capital. As compras subiram 4%, para US$ 12,131 bilhões, mas a negociação de máquinas e equipamentos caiu 20,7%.

Esse recuo, diz Mitidieri, está relacionado à situação da economia brasileira. “O consumo e o investimento seguem em queda, então não há grande incentivo para esse tipo de compra”, explica ele.

Cresceram, por outro lado, as importações de combustíveis e lubrificantes (30,2%), bens de consumo (20,2%) e bens intermediários (1,5%). O Mdic destacou os avanços nas compras de álcool etílico e produtos imunológicos. Já as aquisições de fornos não elétricos e máquinas para empacotar recuaram na comparação com maio de 2016.

Entre os principais países fornecedores, aumentaram as compras do Mercosul (17%), e da Ásia (9,7%), mas foram vistas quedas nas importações de União Europeia (-6,1%) e Estados Unidos (-2,3%).

Melhora da atividade

Ao repercutir o avanço de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) ressaltou a importância do comércio exterior.

Em nota divulgada ontem, a instituição afirmou que a relevância das trocas internacionais para o resultado é “bastante nítida”. “Isso evidencia o quanto poderíamos ter amenizado a má fase da economia brasileira se tivéssemos um setor externo mais dinâmico”, apontou o documento.

Fonte: Instituto Aço Brasil 

Com a recuperação da economia, a produção industrial começa a dar sinais de retomada. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , no trimestre encerrado em março, houve crescimento de 0,6% do setor.

Com a crise instalada nos últimos anos, o último resultado positivo em um primeiro trimestre havia sido em 2013, quando a produção industrial cresceu 2,1%. Desde então, o setor amargou perdas seguidas.

Desde o ano passado, com reformas e medidas implantadas pelo governo, esse quadro deu início a uma reversão. Gradualmente, as perdas foram se transformando em resultados positivos. O desempenho do setor ainda está aquém do ideal e continua próximo do observado em 2008, mas a expectativa é de recuperação plena nos próximos meses e anos.

Pesquisa do IBGE revela que o crescimento está mais disseminado entre os diversos ramos industriais. No trimestre encerrado em março, houve resultados positivos em duas das quatro grandes categorias econômicas, em 15 dos 26 ramos, em 47 dos 79 grupos e em 53% dos 805 produtos pesquisados.

Veículos e extração mineral

Entre as atividades pesquisadas, as que deram as maiores contribuições para o resultado positivo foram as indústrias extrativas (8,2%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (11,5%).

Outras contribuições vieram de equipamentos de informática (18,3%), de vestuário e acessórios (8,0%), de metalurgia (1,9%), de produtos de borracha e de material plástico (2,7%), de produtos têxteis (6,2%) e de máquinas e equipamentos (2,0%).

O resultado industrial também foi positivo na comparação entre março e igual mês do ano anterior, registrou avanço de 1,1%. Mesmo com esses avanços, o setor ainda precisa avançar mais para se recuperar plenamente.

Fonte: Portal Brasil 

Brasília – Com exportações no valor de US$ 50,5 bilhões e importações de US$ 36 bilhões, a balança comercial brasileira registrou um superávit recorde para o primeiro trimestre do ano de US$ 14,4 bilhões. É o melhor resultado para o período desde o início da série histórica em 1989.

Nos três primeiros meses do ano, as exportações registraram crescimento de 20,4%, em relação a 2016. Houve aumento das remessas de produtos básicos (34,7%), semimanufaturados (11,2%) e manufaturados (8,1%), com destaque para as vendas de óleos combustíveis (265,5%), petróleo em bruto (171,7%), semimanufaturados de ferro e aço (92,1%), veículos de carga (62,7%), carne suína (43,2%) e carne de frango (20,1%).

As importações cresceram 8,4% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2016, quando foram registradas compras de US$ 36 bilhões. Aumentaram os gastos com combustíveis e lubrificantes (20,9%) e bens intermediários (16,2%). Por outro lado, caíram as compras de bens de capital (-22,6%) e bens de consumo (-0,6%).

Março

No terceiro mês de 2017, as vendas externas atingiram US$ 20 bilhões, com crescimento de 20,1% em relação a 2016, e as importações, US$ 12,9 bilhões, o que representou um aumento de 7,1%. Com esses resultados, o saldo comercial de março também foi recorde, atingindo a cifra de US$ 7,1 bilhões. O valor é 61,2% superior ao alcançado no ano passado, US$ 4,4 bilhões.

Quando comparadas a março de 2016, as exportações de produtos básicos apresentaram crescimento de 29,7% devido, principalmente, a venda de minério de ferro (186,7%), petróleo em bruto (145,9%), carne suína (33,4%) e carne de frango (7%).

Também cresceram as exportações de manufaturados (12,3%) e semimanufaturados (7,4%), por conta de hidrocarbonetos (170,9%), óleos combustíveis (161,7%), borracha sintética (111,9%), semimanufaturados de ferro e aço (109,3%), tubos flexíveis de ferro e aço (94,6%) e veículos de carga (67,1%).

Nas importações, aumentaram os gastos com combustíveis e lubrificantes (14,4%), bens intermediários (10,6%) e bens de consumo (1%), enquanto caíram as compras de bens de capital (-10,5%).

Fonte: Comex do Brasil 

Dados divulgados hoje (17) pelo Instituto Aço Brasil revelam aumento de 9,5% na produção nacional de aço bruto no bimestre janeiro/fevereiro deste ano, em comparação a igual período do ano passado. Foram produzidos no país 5,4 milhões de toneladas de aço bruto. Também a produção de laminados subiu 4,9%, alcançando 3,5 milhões de toneladas.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, as vendas no mercado doméstico (2,5 milhões de toneladas) caíram 1,2% em relação a 2016. Em contrapartida, as exportações cresceram 19,4% em volume, somando 2,4 milhões de toneladas, com aumento em valor (US$ 1,1 bilhão) de 51%. As importações registraram incremento também de 91,7% entre janeiro e fevereiro, atingindo 370 mil toneladas. Em valor (US$ 306 milhões), as importações mostraram alta de 33,6%.

Segundo o Instituto Aço Brasil, o consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi 2,8 milhões de toneladas no bimestre, mostrando expansão de 5,5% comparativamente ao mesmo período do ano passado.

Os estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro lideram a produção de aço bruto no primeiro bimestre do ano, com participações de 30,8% e 30,45%, respectivamente.

Fevereiro

As estatísticas elaboradas pela entidade revelam ainda que a produção brasileira de aço bruto em fevereiro foi 2,6 milhões de toneladas, aumento de 5,7% ante o mesmo mês de 2016. A produção de laminados repetiu o mesmo volume de fevereiro do ano passado (1,7 milhão de toneladas).

As importações de fevereiro de 2017 subiram 83% em volume (161 mil toneladas) e 25,5% em valor (US$ 133 milhões) em relação ao mesmo mês de 2016, enquanto as exportações registraram 1,2 milhão de toneladas e US$ 556 milhões, crescimento de 10,1% em volume e 50,7% em valor.

O consumo aparente observado no segundo mês de 2017 atingiu 1,4 milhão de toneladas, superando em 2,5% o resultado do mesmo período de 2016. Já as vendas internas caíram 3% contra fevereiro de 2016, com volume de 1,2 milhão de toneladas.

Fonte: Jornal do Brasil 

 

SÃO PAULO  –  O consumo aparente de produtos siderúrgicos cresceu 7,9% em janeiro na comparação com o mesmo período de 2016, para 1,4 milhão de toneladas, informou nesta sexta-feira o Instituto Aço Brasil, entidade que representa as siderúrgicas nacionais. A produção brasileira de aço bruto no país somou 2,8 milhões de toneladas em janeiro, alta de de 13,3%.
Em relação aos laminados, a produção cresceu 10% no período, para 1,8 milhão de toneladas. Já os aços planos tiveram alta de 11,3%, para 1 milhão de toneladas, e os longos avançaram 8,1%, para 719 mil toneladas. As importações cresceram 99% em janeiro, totalizando 209 mil toneladas. O volume resultou em US$ 173 milhões, alta de 40,7% na comparação anual.

A participação dos importados no consumo chegou a 14%, refletindo o patamar atual do câmbio e o prêmio do aço nacional em relação aos preços do aço estrangeiro. As exportações somaram 1,3 milhão de toneladas em janeiro, aumento de 29,5%, atingindo um montante de US$ 563 milhões (51,3% maior).

As vendas de aço das usinas para o mercado externo tiveram alta de 23,8% em janeiro, para 1,031 milhão de toneladas. Já as vendas dos produtos no mercado interno registraram aumento menor, de 0,2%, para 1,233 milhão de toneladas.

Fonte: Valor 

 

 

 

 

A subsidiária brasileira do grupo Aperam, multinacional de aços especiais, vai manter neste ano sua aposta de ampliar a exportação para compensar parte da queda da demanda no mercado brasileiro. Alguns tipos de aço que faz, como o inox, o carbono especial e o elétrico usado em motores industriais e de geladeiras, tiveram recuo no consumo de 35%, após o boom de demanda verificado no país em 2013.

Ao mesmo tempo, a siderúrgica aposta na entrega, a partir deste trimestre, de novo tipo de aço elétrico, de alta performance, cujo principal mercado é a fabricação de transformadores elétricos. Seus maiores clientes ­ também multinacionais, como Siemens, ABB e WEG ­, já estão recebendo lotes para homologar o produto.
Em fevereiro, na usina localizada em Timóteo (MG), os clientes vão conhecer a nova linha do GOcore (grão orientado, de alta eficiência elétrica). Na nova operação, instalada ao longo de 2016, com breve interrupção da linha atual de produção, a companhia investiu US$ 19 milhões.

A linha de fabricação desse aço vai manter a capacidade nominal de 60 mil toneladas por ano. A diferença é que, gradualmente, vai substituir o produto atual pelo GOcore, que tem como principal aplicação a fabricação dos núcleos de transformadores elétricos. Esses equipamentos são adquiridos, na maioria, por distribuidoras de energia elétrica “Vamos ganhar em agregação de valor do aço tipo GO, ao mesmo tempo que nossos clientes terão ganho na eficiência energética do equipamento”, disse ao Valor o principal executivo de operações da Aperam Inox América do Sul (que usa o nome fantasia Aperam South America) e presidente da Aperam no Brasil, Frederico Ayres.

Segundo o executivo, que tem 20 anos de carreira na siderúrgica mineira e desde o fim de 2014 preside a companhia no país, o novo aço poderá gerar “performance energética” da ordem de 10%, além de ser mais leve. “É um produto que já existe e se que torna mais nobre, mais rentável para a nossa empresa”, afirmou.

Antiga Acesita, que pertenceu ao Banco do Brasil e depois, com a privatização, a vários fundos de pensão estatais, entre eles a Previ, a empresa é fruto da cisão do ativos da líder mundial do aço, a ArcelorMittal, alguns anos atrás.

É a única fabricante de aço inox da América Latina, bem como do aço elétrico GO. Dentro do grupo, somente a unidade brasileira fabrica aços elétricos ­ o GO e GNO (grão orientado e não orientado). As unidades da Bélgica e França produzem apenas aço inox.

Na cisão, que gerou uma nova empresa com ações em bolsa e sede em Luxemburgo, a Aperam ficou controlada pela família Mittal. Lakshmi Mittal e a família ficaram com cerca de 40% do capital da empresa no processo de cisão. No mundo, teve receita de US$ 4,7 bilhões e despachos de 1,89 milhão de toneladas em 2015 ­ em 2016, US$ 3,21 bilhões de
janeiro a setembro, com vendas de 1,46 milhão de toneladas.

A Aperam é a segunda maior fabricante de aço inox da Europa. Somando o Brasil, dispõe de capacidade de 2,5 milhões de toneladas por ano desse tipo de aço.

No Brasil, com capacidade de 900 mil toneladas de aço líquido ao ano e ao redor de 700 mil de produtos finais ­ bobinas de aços inox, elétricos e carbono especial ­, faturou R$ 3,588 bilhões em 2015, com lucro líquido de R$ 117 milhões. Emprega 3,6 mil pessoas, considerando a usina siderúrgica e atividade florestal e de produção de carvão vegetal, usado em seus dois altos­fornos.

No mercado elétrico, a unidade brasileira fornece também o aço GNO, usado principalmente em motores elétricos e de geladeiras (compressores herméticos). Os dois mercados, devido à crise econômica do país, foram bastante afetados pela queda da atividade industrial nos últimos anos.

Esse aço é usado ainda em motores eólicos e de geradores de hidrelétricas. Entre os grandes clientes estão WEG, GE, Embraco e Alstom. Tem capacidade de produzir 200 mil toneladas ao ano.
O aço inox é usado desde a fabricação de talheres até tampas de fogões, tubos automotivos, fachadas de construções diversas ­ como a do Allianz Parque, estádio do Palmeiras, em São Paulo ­, elevadores, tanques para álcool e bens de capital. As vendas da empresa giram em torno de 300 mil toneladas por ano. Outras 150 mil toneladas são com aço carbono especial, aplicadas na construção civil e mecânica, autopeças, indústrias de móveis, tubos, implementos agrícolas, bens eletrodomésticos, entre outros itens.

Fonte: Portos e Navios 

 

CUIABÁ (Reuters)– O governo brasileiro espera que os Estados Unidos revejam suas tarifas sobre as exportações brasileiras de produtos siderúrgicos antes de uma arbitragem na Organização Mundial do Comércio (OMC), disse nesta segunda-feira o ministro das Relações Exteriores, José Serra.

Na sexta-feira, o Brasil anunciou que entrou na OMC com um pedido de consulta aos Estados Unidos por conta das sobretaxas impostas por Washington às exportações brasileiras de aços planos. Os EUA alegam subsídios ilegais concedidos pelo Brasil ao setor siderúrgico, que no caso de aços planos é representado por companhias como Usiminas e CSN.

“Nós estamos entrando na OMC para resolver esse problema. A OMC no final arbitra. Esperamos que os americanos mudem a posição antes da arbitragem”, disse Serra a jornalistas em Cuiabá.

O ministro também comentou a decisão preliminar da OMC de que programas implementados em 2011 que deram isenções fiscais e outros benefícios para setores como o de veículos prejudicam competidores estrangeiros.

Serra disse que o governo já tem pronto o relatório de defesa e garantiu que o governo vai trabalhar para dar incentivo fiscal à atividade econômica no Brasil.

“Já aprontamos o relatório. Mas é preliminar. Nós vamos fazer os comentários. Se eles não mudarem de ideia, temos um prazo, nós vamos recorrer. Isso começa a contar a partir de fevereiro. Isso demora mais ou menos um ano para ser julgado”, disse Serra.

“Ou seja, tem muito terreno, muita coisa pela frente. Nós vamos batalhar, sim, para ter incentivo fiscal à atividade econômica no Brasil. Que seja aceito internacionalmente. Podemos, inclusive, mudar, a natureza desses planos para enquadrar melhor na legislação internacional.”

Fonte: Infomoney
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